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Experimentos com camundongos revelaram que uma toxina encontrada no veneno da cascavel pode estimular as células de defesa a atacar tumores.
Uma recente descoberta científica sugere que uma toxina presente no veneno da cascavel pode ser uma arma promissora no combate a uma doença que afeta a humanidade de forma mais impactante do que as próprias picadas de cobra: o câncer.

Experimentos em laboratório conduzidos pela estudante de pós-graduação Camila Lima Neves no Instituto Butantan – Imagem: Instituto Butantan/divulgação

A pesquisa, conduzida pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e com a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), revelou que a toxina pode ser utilizada para induzir células de defesa do organismo a atacar tumores com maior eficácia.
Imunoterapia com toxina de cascavel
Experimentos realizados em ratos com câncer demonstraram a capacidade de uma toxina presente no veneno da cascavel em eliminar tumores.
Isso porque ela aumenta a presença de células do sistema imunológico, conhecidas como macrófagos, que têm a capacidade de inibir o crescimento tumoral no organismo dos ratos.
Os resultados dos testes revelaram que o tratamento com uma dosagem pequena foi eficaz na manutenção dessas células, aumentando em até 60% a sua presença.
Por outro lado, dosagens maiores não apenas mantiveram esse aumento, mas também reduziram a presença de outro tipo de macrófagos que promovem o crescimento tumoral.
Em resumo, o tratamento pode levar ao desenvolvimento de imunoterapias mais eficazes no combate ao câncer.

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